Torcida Flamenguista

Descupem, estamos parados por tempo indeterminado.

Você entrevista o craque

16 de jan. de 2011

Felipe responde às perguntas dos internautas do site oficial


Goleiro foi entrevistado em Londrina e falou sobre os 10 assuntos escolhidos pela nossa equipe


O paredão já está pintado de vermelho e preto, a camisa número 1 às costas já está garantida e Felipe está mais do que adaptado ao Flamengo. Cheio de expectativas e com a personalidade de sempre, o goleiro está animado para a temporada. Abraçado pela torcida, o goleiro espera retribuir o carinho em campo com defesas, vitórias e títulos. Enquanto o Estadual não começa, no entanto, ele começa respondendo às perguntas dos internautas do site oficial.

A primeira edição do "Você Entrevista" de 2011 está no ar. Os 10 vencedores da promoção, entre mais de oito mil perguntas enviadas, já foram divulgados e, agora, chegou a hora de ler as respostas de Felipe, primeiro reforço rubro-negro para esta temporada, às perguntas selecionadas por nossa equipe.

O goleiro foi entrevistado em Londrina, durante a pré-temporada, e falou, entre outros assuntos, sobre seus ídolos, a chance de ser ídolo e o sonho com a seleção. Como torcedor, lembrou-se do gol de falta de Petkovic e explicou que sua autenticidade é a maneira de se firmar no Flamengo; sempre sendo sincero e "vestindo a camisa".

Confira abaixo a íntegra da entrevista:

Ednilson Luiz Gonzaga (Aracaju)
Em quem você se espelhou como goleiro?


Feilpe: Eu tenho três goleiros em quem me espelho: Dida, Rogério Ceni e Marcos. O Dida por todo o sucesso que fez saindo do mesmo clube que eu, o Vitória, tenho uma admiração, até porque o conheci lá. Os outros dois por tudo o que já conquistaram e pelo exemplo de identificação com seus clubes, já estão há 15, 16 anos ganhando títulos e me espelho neles, assim como todos os goleiros da nova geração.

Edson Rodrigo Marinho (Carmo do Rio Claro/MG)
Se tivesse que escolher, qual titulo você acha que o Flamengo deve priorizar em 2011?


Eu acho que o mais importante é sempre o próximo. O primeiro agora é o Carioca, que se vencermos, já vai nos dar um moral muito grande, então é bem importante. Depois, vem a Copa do Brasil, o Brasileiro, a Sul-Americana... Vamos nos dedicar bastante para conseguirmos o máximo de títulos possível. Pelo elenco que estamos montando, temos condições e capacidade de buscar os quatro.

Bruno Horta da Costa Manso (Rio de Janeiro)
Como torcedor que és, qual título do Flamengo que você acompanhou e torceu mais?

Eu acho que o jogo que mais marcou positivamente foi aquele de 2001, contra o Vasco, que o Pet fez o gol aos 43 do segundo tempo. Foi emocionante. Negativamente, foi o de 2009, quando eu jogava pelo Corinthians, porque perdemos por 1 a 0 e eu fiquei no Rio, mas meu avô acabou falecendo no dia seginte.

Michael Chicarino Oliveira (Valença/RJ)
Você acredita que a imprensa rotula as pessoas sem apurar realmente os fatos? Isso te prejudicou em algum momento?

Espero que este ano só tenha noticias com o que o Felipe faz em campo. Tenho que me cobrar. Já falei sobre isso. Não sou santo, mas também não sou polêmico como muita gente fala. Tive problemas no Corinthians, mas apenas com uma pessoa, nunca no grupo.

Gabriela Aguiar Bertine da Silva (Rio de Janeiro)
Qual era a sua visão? O que você sentia quando via a torcida do outro lado quando enfrentou o Flamengo em sua carreira?

A torcida do Flamengo é um espetáculo à parte. Não vejo a hora de jogar com o estádio cheio. Recebi um carinho muito grande dos torcedores, pela internet, aqui nos treinos em Londrina também, então estou muito animado. Sempre achei a torcida muito bonita, faz realmente a diferença, e agora quero tê-la a meu favor.

Morgana Teles (Rio das Ostras/RJ)
Tendo sido treinado por Mano Menezes no Corinthians e, agora, de volta ao Brasil, você acha que terá mais chances de vestir a camisa da seleção brasileira?

Como qualquer outro atleta, penso na mudança que houve na seleção. Tenho 26 anos e tive oportunidade de trabalhar com o Mano Menezes. Estou jogando em uma equipe de ponta. Se jogar bem e conquistar títulos, serei mais visto. Quem tem idade e vai se destacar, pode sim pensar em Copa e seleção,

Leonardo Moraes Pahins (Bragança Paulista/SP)
Qual foi o maior desafio que você enfrentou na sua vida como profissional do futebol?

Acho que a minha saída do Corinthians foi um momento muito ruim. Fiquei muito tempo treinando separado, depois assinei a rescisão daquela forma que aconteceu. Fiquei chateado com a maneira como a coisa aconteceu.

Rafael Rodrigues da Costa (Rio de Janeiro)
Muitas crianças tinham uma identificação muito grande com o goleiro Bruno. Você também tem, na minha opinião, muito potencial para virar ídolo. Como se sente sabendo que pode ser um espelho para essas crianças?

Seria um reconhecimento legal, mas não vim para o Flamengo pensando em ser ídolo, nem nada disso. Primeiro tenho que me firmar, trabalhar forte e ir conseguindo as vitórias, os títulos... Para você se tornar uma referência, precisa de tempo, demora. Tenho que ganhar a confiança do torcedor primeiro. Cheguei pensando em ganhar títulos, jogar e mostrar que visto a camisa. Quando você joga bem, as coisas acontecem naturalmente e espero, sim, um dia ser ídolo, mas sei que só vou conseguir isso trabalhando muito.

Meyrielli de Oliveira Ferreira (Angra dos Reis/RJ)
A torcida do flamengo é tão importante como um jogador, tão mandona quanto um técnico, tão exigente quanto a presidente e tão crítica quanto um jornalista. Está preparado pra isso?

A primeira impressão para mim foi a melhor possível. Tive uma recepção bem legal dos torcedores e isso me animou bastante. Até me surpreendeu, porque achei que pudesse ter alguma rivalidade por eu ter essa identificação com um time rival, de São Paulo, mas não. Cheguei muito bem recebido e estou preparado, sim, para a pressão. Time grande é assim mesmo e jogar em clubes assim é sempre bom. Eu, particularmente, tive um carinho muito grande desde o primeiro dia, da contratação, até hoje, então estou bastante feliz e espero retribuir com grandes jogos.

Iata Anderson Serra Azul
(Lauro de Freitas/BA)
Qual a sua maior virtude debaixo das traves?

É sempre complicado falar de si mesmo. Mas acho que minha maior virtude é a personalidade. Sou um cara autêntico com todos e isso é o principal. Tanto dentro como fora de campo. Eu sou eu mesmo, não faço nenhum papel. Sou um atleta que veste a camisa, que briga pelo clube e espero conqusitar o carinho dos torcedores dessa forma. Tem gente até que diz que sou polêmico, mas não, sou autêntico, verdadeiro e isso me ajuda muito.

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